quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Vidas Secas

Sendo protagonizado por Fabiano, vaqueiro que era explorado pelo patrão na fazenda na qual trabalhava, o livro vidas secas retrata a vida de uma família carente que vive no sertão nordestino. Não por ser apenas uma imagem da realidade vivida na época, vidas secas critica toda a história e contemporaneidade brasileira, demonstrando toda a miséria e analfabetismo sendo relativamente característica do povo que ali vive.
Sinhá Vitória, esposa de Fabiano, era uma moça muito inteligente; Sempre ajudando o marido com as contas e o avisando de possíveis trapaceiros, Vitória não se conformava com a miséria que lhes era imposta, sempre batalhando e buscando o melhor para sua família.

Fabiano, após constantes horas de apostas em jogo e ganhando de um soldado, o irritou, mesmo que indiretamente, o qual, de má fé, o xingou até que Fabiano se irritasse e retrucasse com ódio e xingamentos; O que Fabiano não sabia, era que isso poderia lhe acarretar em prisão.
Baleia é a cadela da família. Seu nome foi dado com a intenção de que cachorros com nomes de peixes e oriundos do mar, não hão de ter medo de água. Baleia era uma cadela muito dócil e fiél aos seus donos, podendo provar isso no dia em que capturou um preá e ao invés de comer, o levou para a família, para que pudessem repartir para todos.


Felipe

Vida de Graciliano


  • Graciliano Ramos (27/10/1892-20/03/1953) nasceu em Quebrangulo, no sertão de Alagoas. Foi o primeiro dos 16 filhos de Maria Amélia Ferro Ramos e de Sebastião Ramos de Oliveira. Viveu sua infância em várias cidades, dentre elas destacam-se: Viçosa, Palmeira dos Índios, Buíque e Maceió;
  • Em alagoas (1904), Graciliano Ramos cria um jornal redigido apenas para crianças (Dilúculo). Mais tarde, passa a redigir o "Echo Viçosense", trabalhando junto com Mário Venâncio, seu mentor;
  • Em fevereiro de 1906, o "Echo" deixa de ser produzido por conta do suicídio de Mário Venâncio. Graciliano então publica alguns sonetos sobre o pseudônimo de Feliciano de Olivença na revista "O Malho" no Rio de Janeiro;
  • Em 1909, GR passa a colaborar com o maceioense "Jornal de Alagoas". Nele, Graciliano Ramos publicou sob o pseudônimo de Almeida Cunha o soneto "Céptico".
    No mesmo jornal, GR utilizou-se de outros pseudônimos, tais quais: Lambda, S. de Almeida cunha e Soares de Almeida Cunha
    ;
  • Muda-se para Palmeira dos Índios em 1910, onde colabora sob o pseudônimo de Soares Lobato com o "Correio de Maceió";
  • Em 1914 se muda para o Rio de Janeiro, onde trabalha nos jornais "Correio da Manhã", "O Século", "Paraíba do Sul",  "A Tarde" e o "Jornal de Alagoas", se apresentando como R.O. (Ramos de Oliveira). Se casa então com sua primeira mulher (Maria Augusta de Barros/ Nome de Casada: Maria Augusta Ramos);
  • Em 1920, Maria Augusta Ramos faleceu, deixando GR com seus 4 filhos;

    FONTE: 
    http://www.releituras.com/graciramos_bio.asp